Depois de elaborar um currículo impressionante, se destacar em diversas entrevistas e garantir uma nova posição, pode-se presumir que o sucesso está garantido. No entanto, esta suposição seria incorreta. Embora o candidato tenha demonstrado até agora qualidades positivas, o processo de avaliação é contínuo e o seu comportamento futuro tem o potencial de reforçar ou impedir o seu progresso.
É comum que seja espalhada pelos ares do ambiente corporativo a seguinte frase: “Contrata-se pelo currículo, demite-se pelo comportamento.”
Quem nunca ouviu essa frase pelo menos uma vez no trabalho?
Bom… com um mercado de trabalho competitivo e profissionais cada vez mais qualificados, focar apenas em um currículo bem elaborado pode ser uma boa estratégia – mas por si só não é suficiente.
Os gestores de RH têm a capacidade de avaliar o desempenho de alto nível de um indivíduo por meio da avaliação de seu currículo e de entrevistas. Este é um fator crucial quando se trata de tomar decisões de contratação. No entanto, é importante reconhecer que no dia a dia a compatibilidade de uma pessoa com o ambiente organizacional pode não estar alinhada, levando a conflitos com gestores ou colegas, ou outras circunstâncias imprevistas que não podem ser determinadas apenas pela avaliação dos parâmetros acima mencionados.
Um currículo é composto por formação acadêmica, experiência profissional, habilidades e outras informações técnicas. Uma empresa é composta por pessoas que precisam se relacionar a maior parte do tempo, compartilhar seus conhecimentos e habilidades e gerar resultados.
A você que é candidato à uma vaga de emprego, aí vão algumas dicas:
Como saber se você tem o comportamento ideal para a empresa e vaga pela qual está se candidatando?
Primeiramente, o conceito “ideal” não é o melhor a ser utilizado nesse assunto, principalmente sabendo-se que há uma variedade de tipos de comportamento, que cabem em diferentes funções e empresas.
O mais importante é que o você se conheça e seja capaz de determinar quais empresas são naturalmente beneficiadas por suas ações. O feedback que recebemos na nossa vida profissional e pessoal, que é fundamental para aprendermos mais sobre as nossas atitudes, é um exemplo para que tenhamos esse conhecimento pessoal.
Para que você saiba qual o comportamento exato que precisa ter: analise, reflita e entenda quais as ações que, na sua posição dentro da empresa a ser contratado, serão cabíveis e beneficiarão aqueles que trabalharão ao seu redor. Por exemplo, se um atendente de vendas conseguir manter a calma e entender qual a sua responsabilidade na solução de um problema, ele alcançará resultados mais significativos, independentemente da resposta explosiva que o cliente possa ter.
A você, gestor de RH, aqui estão algumas dicas que também podem ajudar quem está do lado da contratação desses candidatos:
Como identificar as habilidades comportamentais de um candidato?
Embora não existam regras rígidas que regulem a conduta profissional, cada função exige posturas e habilidades específicas. No entanto, dentro dos limites das normas sociais, certas posturas são comumente consideradas ideais ou menos desejáveis.
Assim, ao ampliar o escopo da análise de currículos e adotar a prática de realização de entrevistas de mapeamento comportamental, o processo de seleção de candidatos pode ser aprimorado para garantir uma correspondência mais precisa com o perfil desejado para uma vaga específica.
Uma estratégia eficaz para conseguir isso é adquirir uma compreensão abrangente das características distintas exibidas pelos líderes do setor que procuram ativamente candidatos para vagas de emprego. Ao antecipar suas respostas a vários assuntos, você poderá discernir os atributos essenciais exigidos para a nova função.